quinta-feira, 4 de agosto de 2011

E lá vamos nós!

Afinal, o que faz sentido?
Palavras, gestos, carinhos.
Na verdade acho que nada disso é verdadeiro.
Tudo pelo qe já passei, pode ser nada comparado a outras pessoas, e isso prova que não é só pra mim que funciona assim.
Mas são poucos os que falam abertamente sobre isso. Ouvindo Fly By Night e falando sobre corações dilacerados diversas vezes.
O que vem facil, vai facil. O que vem dificil, vai facil também. Foda-se. É tudo sempre assim.
São 01:13 de uma quarta feira fria, de Agosto.. Dia 4, o ano de 2011.
E eu ainda me pergunto mais quantas noites frias eu ainda tenho me restando.
Auto-destruição é o que eu fazia comigo, e era ruim cara. Mas os maus tempos de ontem são os bons tempos de hoje, e aqueles maus tempos, eram melhores. Eu tinha meu coração apenas partido pela metade. Agora não consigo mais contar quantos pedacinhos tem espalhados pelo meu peito. Voltar para auto-destruição... Talvez não seja o certo. Mas eu era mais feliz meses atras do que sou agora. Logo aparece outra, e eu esqueço que sou triste. Logo a outra me chuta. E assim fará a outra, e assim sucessivamente. Eu me acostumei com decepções. Eu me acostumei com o derramamento de lagrimas, com o desperdicio de sonhos. E de tempo. Daqui a alguns meses, provavelmente eu estarei pior do que hoje. Assim como a alguns dias eu estava melhor. Assim como hoje eu estou péssimo. Ninguém vai ler isso. Ninguém quer ouvir os problemas de outro. Antes eu tinha ainda o conforto do baixo, dos amigos, das festas. Hoje nada disso importa pra mim, eu desisti de todos os meus sonhos. Eu sou o Matheus piloto-automatico. Eu sou o Matheus Robô sem vida. Eu sou a bosta do Matheus Robô sem vida. De agora em diante, o vento me leva. E que venha a tempestade, e que venha a calmaria. E que venham as vadias que vieram, as mocinhas que vierem, eu orava para encontrar alguém especial. E quantas pessoas 'especiais' vieram, as orações deram certo. Elas vieram e se foram. Assim como as palavras que eu escrevo agora. Sem nenhuma lagrima, pois lagrimas são apenas sinonimo de tristeza. E eu já não sinto triztesa. Eu já não sinto nada. Todos nascemos com um buraco no peito, que temos que preencher. O meu está cheio. Cheio de nada. Já foi cheio de sonhos. Já foi cheio de amor, cheio de esperanças as vezes. Cheio de triztesas muitas vezes. Hoje, está cheio disso que ninguém consegue explicar, o nada sabe? Não tenho mais mascaras a botar. Tenho apenas um ultimo botão para apertar. Piloto-automatico. Agora vou voar tranquilamente pelas nuvens em dias lindos. Pelos raios em dias ruins e turbulentos. Pessoas que nem me conhecem e pensam que eu não quero nada da vida.
Parabéns, vocês conseguiram, eu não quero nada da vida, apenas que ela acabe, e que eu fique no vazio do nada. Pois eu já estou nesse lugar, subconcientemente. Sou apenas uma porção de matéria orgânica. Eu já disse aque antes lembra? hehehe eu disse que não seria mais uma ameba nesse mundo maldito. Então, mundo maldito, pessoas malditas, esperanças malditas, vocês venceram. Matheus piloto-automatico-ameba-lixo-do-mundo, podem me chamar assim. Ou melhor, chamem simplesmente de Matheus, o resto o meu cerebro se encarrega de botar na minha cabeça.
Eu estou doente. Muito doente. Uma doença que não tem cura, pois eu já fiz todos os tratamentos possíveis para ela. E infelizmente, essa doença não vai me matar. Essa doença se chama vida perdida. Tempo perdido. Matheus perdido.
Para sempre.
E agora já são 01:24, e a música já é 'Beneath, between & behind' mas isso não importa. Pois foi o piloto automatico que escolheu essa música. Esse mesmo piloto automatico que vai escolher meu destino.

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15:42 4 de Agosto de 2011

Não pensem que estou desistindo da vida. Não. Eu fui derrotado por ela.

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